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Blogue de Africa-Inteligente

Os Povos Bantus

5 Août 2011 , Rédigé par Angola-Inteligente Ao servoço do povo Angolano Publié dans #Africa

 

 coffreLuba.jpg

Expansão bantu

 

A antropologia refere-se à expansão bantu como um movimento de povos que ao longo de três milénios terá espalhado as línguas bantu em praticamente toda a África subsaariana.
 
Com a definição do termo "bantu" em 1862, o Dr. Wilhelm Bleek avançou a hipótese do enorme número de línguas com características comuns terem tido origem numa única língua.

 

Existem duas teorias básicas sobre a origem dos bantu: a primeira, de Joseph Greenberg (1963), indicava que um grupo de línguas da Nigéria era o mais próximo das restantes línguas bantu e ele propôs que uma dessas línguas se teria espalhado para sul e leste, ao longo de centenas de anos.
 
Malcolm Guthrie analisou várias línguas bantu e concluiu que as mais estereotípicas eram as da Zâmbia e sul da actual República Democrática do Congo, propondo teoria alternativa de ser esta região a originária dos bantu. Esta teoria é apoiada por fontes norte-africanas e do Médio Oriente que não falam da existência de bantus a norte de Moçambique antes do ano 1000.
 
Hoje em dia, é mais aceite uma síntese daquelas duas teorias: os bantu teriam tido origem na região dos rios Benue-Cross, no sueste da Nigéria e teriam emigrado primeiro para a região onde se encontra hoje a Zâmbia. Por volta do segundo milénio a.C., provavelmente impelidos pela desertificação do Sahara, e pela consequente pressão dos saharauis emigrando para aquela região, eles foram forçados a espalhar-se pelas florestas tropicais da África central (fase I). Cerca de 1000 anos mais tarde, eles iniciaram uma segunda fase mais rápida de expansão para as savanas da África austral e oriental.
 
Durante o primeiro milénio d.C., apareceram na região onde hoje é a Zâmbia novas técnicas agrícolas e novas plantas, provavelmente importadas do Sueste asiático através de Madagascar. Estas novas técnicas possibilitaram uma nova expansão bantu centrada nesta região (fase III).
 
Por volta do ano 1000 estes povos tinham alcançado o actual Zimbabwe e a África do Sul, onde se estabeleceu o primeiro grande império do hemisfério sul e que teve como capital o Grande Zimbabwe e que controlou as rotas de comércio desde a África do Sul até ao Zambeze e os preciosos ouro, cobre, pedras preciosas, marfim e instrumentos de metal que eram trocados com os comerciantes árabes da costa dos swahili.

Línguas Bantas ou Bantus

As línguas Bantus formam um ramo do grupo benue-congolês da família linguística nígero-congolesa, com mais de 600 línguas. São faladas sobretudo nos países africanos a sul do Equador, por cerca de 300 milhões de pessoas, principalmente por bantos.

 

 

História

 

Os idiomas bantos foram classificados por Malcolm Guthrie em 1948 em grupos de acordo com zonas geográficas. Guthrie também reconstruiu o proto-banto como o protoidioma deste grupo de idiomas. A atual abrangência do grupo linguístico deve-se à expansão banta, que provavelmente ocorreu há aproximadamente 2000 anos.
 
A palavra bantu foi primeiramente usada por W. H. I. Bleek (1827-75) com o significado de povo como é refletido em muitos dos idiomas deste grupo - em muitas destas línguas, usa-se a palavra ntu ou dela derivada referindo-se a um ser humano; ba- é um prefixo que indica o plural para seres humanos em muitas destas línguas. Bleek e mais tarde Carl Meinhof fizeram estudos comparativos das gramáticas dos idiomas bantos.

 

Existe alguma controvérsia sobre a identidade de alguns idiomas bantos, que alguns linguístas consideram dialetos de uma língua. Em Moçambique, por exemplo, a língua principal do sul do país é a língua tsonga, embora os seus dialetos, xiChangana, xiRonga e xiTswa sejam muitas vezes considerados línguas.

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 Localização aproximada das 16 zonas bantas (com a zona J incluída)

 

 

Estrutura

  

A característica gramatical mais proeminente dos idiomas bantos é o uso extensivo de prefixos. Cada substantivo pertence a uma classe e cada idioma pode ter aproximadamente dez classes, um pouco como gêneros em idiomas europeus. A classe é indicada por um prefixo no substantivo, como também em adjetivos e verbos que concordam com aquele. O plural é indicado por uma mudança de prefixo.
 
O verbo tem vários prefixos. Por exemplo, em suaíli "Mtoto mdogo amekisoma" significa "A criança pequena leu isto" (um livro). Mtoto, "criança", governa o prefixo do adjetivo m - , e o sujeito do verbo com o prefixo a - . A seguir vem o tempo do verbo (perfeito) -me - e um marcador de objeto -ki - concordando com kitabu (implícito), livro. O plural desta frase é: Watoto wadogo wamekisoma; se usarmos o plural para livros (vitabu ), a frase torna-se: Watoto wadogo wamevisoma.
 
O idioma banto com o número maior de falantes é o suaíle; analisando a história deste idioma, alguns linguistas acreditam que os idiomas bantos formam um contínuo desde línguas tonais até idiomas sem nenhum tom.
 
Outros idiomas bantos importantes incluem o lingala, o luganda, o quicongo, o kimbundo,o umbundo, o kioko, e o cinianja na África Central e Oriental, e o xichona, o ndebele do norte, o setswana, o sesotho, o zulu, o xhosa, o Ambó, o sepedi, e o suázi na África Meridional.

 

Denominações

  

Alguns idiomas bantos são vulgarmente conhecidos pelos não-africanos pelo nome sem o prefixo que funciona como um artigo definido (Swahili para Kiswahili, Zulu para isiZulu, etc.), mas a forma nua não acontece tipicamente no idioma: no Botswana as pessoas são batswana, uma pessoa é um motswana, e o idioma é sempre setswana.

 

 

 Lendas

 

1 ° hipótese

O termo bantu define um grupo linguístico composto de mais cinquenta milhões de pessoas dividido em diferentes etnias. Cada etnia possui elementos culturais e linguísticos comuns a todos, mas também especificidades mais ou menos características que as distingue das demais.
Os bantus estão espalhados por um terço do continente africano, desde o Sudão até a cidade do Cabo na África do Sul, do oceano atlântico ao oceano índico, e totalizam um total de 450 línguas aparentadas segundo J. Greenberg.

Essas línguas antes chamadas, línguas cafres, e em seguida foram nomeadas por Willem Bleek (1827-1875) de línguas ba ntu (em duas palavras)
ntu : cabeça ; ba ntu : as cabeças e as pessoas.
Mu ntu – uma cabeça
Mu ntu – designa uma pessoa, uma cabeça


Devido as mudanças climáticas e as atitudes ancestrais, os bantus sairam de seu lugar de origem entre o atual Camarões e a Nigéria, em direção ao sul.
Datas : Acontecimentos comuns ao mundo Bantu

8000 – período de extensão do Sahara
5000 Os grupos humanos falantes das línguas bantu iniciam as migrações
4000 a 2000 – Expansão, ocupação da floresta
2800 – Os povos caçadores-coletores vivem ainda no sul do Sudão
1600 a 500 – Ocupação da bacia do Rio Zaire, (bacia do Congo e do Equador)
100 – Os povos bantu campeiam por toda a África Central e do Sul
A agricultura confere aos Bantu uma superioridade numérica sobre os povos caçadores-coletores.
500 antes de Cristo a 750 depois de Cristo – Fim das migrações bantu em África austral

 

2° hipótese

Os negros não são autóctones do continente africano, mas de povos invasores das diversas tribos dos Acas, Bacassequeres, Boximanes, Hotentotes, Cacuisses, Mucancalas que se encontravam espalhados pelas regiões lacustres ou desérticas, as quais se supõe que tenham vindas da Ásia ou teriam formado a raça negra, devido a emigração para Etiópia onde estabeleceram duas correntes, quando umas das correntes utilizando o Istmo de Suez e Vale do Nilo deram origem aos povos nigricianos e a outra o Estreito de Bab-Al-Mandab onde penetraram em direção das regiões montanhosas ao sul e oriente da região dos lagos onde formaram os povos do tipo Bantu que conquistaram todo o sul da África. Das migrações negras que se fixaram ao norte da África em cruzamento com a raça branca formaram-se as populações hamitas que invadiram as regiões dos lagos onde estavam constituídos os Bantu e as obrigaram a novos movimentos migratórios, desta época por diante se inicia as invasões do sul da África pelos povos Bantu e descendentes dos cruzamentos Bantus-Hamitas, os Aborigines Nigrilos manifestamente inferiores que foram arrasados e exterminados e escravizados, salvando-se raras tribos, nas indesejáveis regiões lacustre e desérticas e pelos cruzamentos realizados entre os invasores e população aborigines derivaram as atuais distinções etnográficas do sul da África, e a invasão Bantu deu origem a formação dos Império do Congo ao sul e oriente do rio Zaire, Império dos Vatuas a oriente do rio Zambege e do Império Maluas na região dos lagos até Katanga que foram vastos e autenticas realidades política. Podemos afirmar que o negro africano e um produto do meio, que independente a sua vontade foi vencido moralmente e fisicamente, quando foi condenado ao isolamento, tendo regredido socialmente até atingir a degradação de uma índole a principio guerreira, por excelência, móbil, nômade apesar da degenerescência a que atingira a raça, não desapareceram de todos as virtudes do espirito dos negros, virtude essas cristalizadas pelo sofrimento, pela submissão e pela degradação, pois nenhum outro povo teve tão ingrato destino: Ser escravo de escravos e escravo de todas as raças e em todas as terras.

 

3° hipótese

Os Bantos habitavam no centro e sul de África, por isso abrangiam muitos países, nomeadamente Angola, Congo, Nigéria, etc.Eram (ou são) mais de 120 tribos e usavam a sua língua própria. O banto é um sub-grupo das línguas nigero-congolesas sendo o banto a mais importante do continente africano.
Há referências à origem dos Bantos como sendo dos Camarões.
Segundo li algures os bantos foram vendidos como escravos para as plantações nos tempos da mão de obra escrava.
Não esquecer que não foram apenas os brancos a vender escravos, porque hoive negros de umas tribos a vender negros de outras tribos.
 

 

 

4° hipótese

Acredita-se que os povos desta linha étnica tenham uma remota origem caucasiana. Até cerca de cinco mil anos atrás, ocuparam todo o hemisfério sul do Continente Africano.

Com a formação dos desertos do Norte de África, os Bantus, povos pastores oriundos das margens do Mar Vermelho, iniciaram movimentos migratórios para o sul, em busca de terras e pastagens.

Melhor armados, mais belicosos e em maior número, foram combatendo e afugentando os Mukuankalas para as regiões pobres e desérticas do sul da África – Kalahári e Namíbia – onde se adaptaram e vivem até hoje.

Têm características físicas e antropológicas que os diferem de todas as outras raças do mundo: Cor terrosa clara, olhos rasgados e oblíquos de oriental – que os protege da forte luminosidade do deserto – uma lordose lombar que dá origem a nádegas proeminentes – verdadeiros reservatórios de energia – as mulheres acumulam gordura nas nádegas e coxas, sendo, no entanto delgadas no resto do corpo.

As pernas são desproporcionalmente compridas em relação ao tronco, pés bem largos e de dedos curtos, numa adaptação para as caminhadas pelas areias do deserto.

A característica mais marcante ou curiosa é o “Pênis Rictus”, o pênis em constante semi-ereção, e de proporções consideradas pequenas, em comparação com a média dos homens de outras raças, que têm o “Pênis Pêndulos”.

São povos nômades, de grupos familiares pequenos, nunca mais do que quarenta pessoas; uma família em que o chefe é sempre o mais velho dos homens.

Não se conhece qualquer cerimônia para iniciação sexual ou casamento; o rapaz, após caçar o seu primeiro animal, oferece a pele à moça pretendida – que já tenha menstruado; se ela aceitar, está realizado o casamento.

Caçam usando principalmente o arco e flecha, eventualmente a lança, e muito raramente armadilhas.

Usam venenos paralisantes nas pontas das flechas e das lanças, arte que dominam, de que são grandes conhecedores, servindo-se de venenos de cobras, secreções de insetos e seivas vegetais.

São exímios caçadores, talvez os melhores rastreadores do mundo, e com capacidade de mimetismo inacreditável; chegando a enterrar-se no solo, disfarçando o rosto com cascas vegetais, de tal maneira que se possa passar ao lado deles, sem que se perceba.

Os homens se ocupam do fabrico de armas, caça e procura de água; as mulheres tecem cestos e tapetes rudimentares e fazem panelas e vasilhas de madeira, além da procura de tubérculos, répteis e larvas que são uma base alimentar.

São conhecedores dos mistérios do deserto como nenhum outro povo. Sabem distinguir os indícios mínimos que indicam onde poderão, cavando, achar água minando, as plantas que mantêm reservatórios nas raízes em tubérculo, e, em última análise, se não conseguem achar água na região em que se encontram, capturam um babuíno pequeno, novo. É todo um processo interessantíssimo. Os babuínos são os únicos animais do deserto que detêm o conhecimento dos rios subterrâneos, e dos locais e épocas em que eles afloram, normalmente entre pedrais, segredo que guardam ciosamente de todos os outros animais. Os Mukuankalas então, sabendo-se observados por babuínos, escondem entre alguma fenda de pedras ou de árvores, alguns grãos ou planta comestível, e afastam-se, sem dar a parecer que se sabem observados. O babuíno novo – macaco velho não mete a mão em cumbuca, é um ditado verdadeiro -- quando sente que os homens estão distantes, vai lá, enfia a mão espalmada, segura os grãos, e não larga mais, deixando-se capturar. Os Mukuankalas prendem-no então a uma pedra, em lugar sem sombra, e alimentam-no de carne por um dia e uma noite, sem lhe dar água. No dia seguinte, libertam-no, e o símio, enlouquecido de sede, esquece toda a cautela e sigilo e vai direto para o afloramento de água, sem sequer se dar conta de que está sendo seguido pelos captores.

Usam muito os ovos de avestruz, que além de lhes servir de alimento rico em proteínas, lhes servem também de reservatórios de água, que transportam ou enterram em lugares estratégicos de sua passagem na vida nômade, e dos quais nunca se esquecem. É incompreensível, como num lugar de configuração homogênea, de referências mutantes, como as dunas, conseguem lembrar-se anos depois, do lugar exato onde mantêm os ovos com água enterrados.

As cascas dos ovos de avestruz que se quebram, são também aproveitadas, transformadas em contas que lhes servem de adorno.

O alimento é sempre compartilhado por todo o grupo, mas o homem que mata a preza, é que destina para quem vai o couro.

Cultuam as forças da natureza, e mostram grande consideração pela vida, por todos os seres vivos.

Como manifestações artísticas, têm as pinturas rupestres, a dança e a mímica, que se manifesta principalmente em representações de cenas de caça.

Estes povos sobrevivem ainda hoje fiéis à cultura primitiva, apesar da influência dos Bantus e dos brancos.

A linguagem dos Mukuankalas se caracteriza pelos estalidos de língua, intermeando e acentuando as palavras, e por sons guturais.

O termo Bosquímano vem da palavra bushman – homem dos bosques – nome dado pelos Boers da África do Sul; os Bantus deram a estes povos o nome de Mukuankalas, som que mais se parecia com o que eles fazem para se designar.

Alguns grupos ou famílias findem e moldam ferro, e apresentam uma tendência sedentária, sendo obrigados ao nomadismo pela necessidade de novas pastagens, na região desértica em que vivem.

É um povo afável e tímido. Por serem nômades, não têm muitas condições de se apegarem a sentimentalismos pouco práticos, e assim, quando algum elemento da família, por doença ou idade já não consegue acompanhar o ritmo de caminhada do resto do grupo, é deixado para trás, junto a um pedral ou.

Arbusto que dê um pouco de sombra, com uma pequena reserva de água e comida, aguardando algum predador.

Não enterram os mortos, não só por acreditarem que esse costume dificulta a saída do espírito, mas também porque, sendo nômades, não vêem necessidade nem há a capacidade prática, de sinalizar os lugares onde os mortos são sepultados para posteriores homenagens.

Como se disse atrás, cultuam as forças da natureza e espíritos indefinidos, como o espírito da doença e do fogo. O espírito do fogo é o mais cultuado; onde quer que parem, acendem de imediato uma fogueira -- que mantêm alimentada pelo tempo que no lugar permanecerem. Para fazer fogo, usam ainda o método da fricção de duas madeiras de consistência diferentes, ou as pedras de sílex com folhagens e capim seco.

O fogo representa para eles, além de uma eficaz defesa contra as feras, o único agente de calor nas noites frias do deserto.

São muito perseguidos pelas outras tribos, e eventualmente capturados como escravos; se não são escravizados, têm pelo menos que pagar pesados tributos -- prezas de elefante, peles de animais etc... -- aos povos por cujas terras transitam no seu nomadismo.

 

Bantus em Angola

 

 O continente africano é considerado como o berço da humanidade. O território do actual estado angolano, é habitado desde o Paleolítico Superior, como indica a presença dos numerosos vestígios desses povos recolectores dos quais se deve salientar a existência de numerosas pinturas rupestres que se espalham ao longo do território. Os seus descendentes, os povos Sam ou Khm, também conhecidos pela palavra bantu mukankala (escravo) foram empurrados pelos invasores posteriores, os bantu, para as areias do deserto do Namibe. Estes povos invasores, caçadores, provinham do norte, provavelmente da região onde hoje estão a Nigéria e Camarões.

     

Os Bantus de Angola são classificados como pertencentes ao grupo ocidental e a uma pequena vaga de Bantus meridionais, segundo a divisão de Malcom Guthrie, ainda hoje admitida sobre os Bantos africanos. Estes formam uma dezena de variante com mais de uma centena de subgrupos. É um grupo demograficamente mais importante, cuja distribuição territorial abrange a totalidade de Angola.
         

Os povos bantos que habitaram em Angola no século XII são: Os Bakongos, Kimbundu, os Lunda Kokwe, os Ovimbundu e os Ganguelas.


Os Bakongos, ocuparam maioritariamente a zona norte entre o mar e o rio Kuanza, concretamente a província de Cabinda, Zaire e Úige.
        

Os Kimbundu, estão repartido numa grande extensão entre o mar e o rio Kwanza e excedendo para leste e transpondo para Sul o médio Kwanza, que envolve as províncias de Lunda, Bengo, Kwanza norte, Malange e partes de Kuanza Sul.
       

Os Lunda Kokwe, Estão localizado numa vasta zona, que vai desde o anglo recto superior do quadrante nordeste ate alcanças a fronteira sul, no local em que o rio kubango atravessa envolve as províncias da Lunda Norte e Sul, Muxico e partes do Kuando –kubango.
       

Os Ovimbundu, Estão num vasto espaço sob rectangular a meio da metade oeste de Angola, Huambo, Bié e parte Norte da Huila.
       

Os Ganguelas, apresentam-se repartidos em dois domínios territoriais: um na fronteira desde a bacia do Zambeze e o outro nos lados superior do Kubango, ocupando com maior ascendência a província do Kuando-kubango  
O mais numeroso Actualmente em Angola é os Ovimbundo


Formação de Reinos

 

A fase de estruturação dos grupos étnicos e a consequente formação de reinos, que teriam começado a ficar autónomos, decorreu sobretudo até ao século XIII. Por volta de 1400, surgiu o Reino do Congo. Mais tarde destacou-se deste, no sul, o Reino do Ndongo. O mais poderoso foi o Reino do Congo, assim chamado por causa do povo Congo que vivia, então como agora, nas duas margens do curso final do Rio Congo. O Mani Congo, ou rei congo, tinha autoridade sobre a maior parte do norte da moderna Angola, governando através de chefes menores responsáveis pelas províncias.
         O Reino do Ndongo era habitado pela etnia Kimbundu, e o seu rei tinha o título de Ngola. Daí a origem do nome do país.
Outros reinos menores também se formaram nesse período, tipo o reino da Kimbingonga em 1236.
        


Em vagas sucessivas, os povos bantu começaram a alcançar alguma estabilização e a dominar novas técnicas como a metalurgia, a cerâmica e a agricultura, criando-se a partir de então as primeiras comunidades agrícolas. Esse processo de fixação vai até aos nossos dias, como é o caso do povo tchokwé ou quioco, que em pleno século XX se espalhou pelas terras do povo Ganguela.
Os reinos surgem da efectivação de um poder centralizado num chefe de linhagem (Mani, palavra de origem bantu) que ganhou o respeito da comunidade com seu prestígio e poder econômico. Os reinos começam a conquistar autonomia provavelmente a partir do século XII.

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